Mentiras (Florbela Espanca)
Ai quem me dera uma feliz mentira
que fosse uma verdade para mim!
J. Dantas
que fosse uma verdade para mim!
J. Dantas
Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito teu?
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito teu?
Ai, se o sei, meu amor! Eu bem distingo
O bom sonho da feroz realidade…
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
O bom sonho da feroz realidade…
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito…
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito…
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!
Florbela Espanca - O Livro D'Ele
Oi, Fran!
ResponderExcluirVim retribuir a visita, chego aqui e vejo minha poeta preferida! Amo Florbela! Mas neste poema não concordo com ela... rsrsrs... prefiro a verdade do que um engano feliz, sempre!
Saudades, amiga!
bjos
Amiga perfeito!
ResponderExcluir''Que um engano feliz vale bem mais''
Frase forte...
Beijos no coração.
Saudades!
Ah amiga pode deixar que farei as bisnagas...kkk
ResponderExcluirÉ uma delícia!
Lembrei de você hoje amiga...
Quando nos encontrarmos te conto.
Beijo enorme!